Na natureza encontramos diversas substâncias associadas a outras substâncias, sendo de grande utilidade para os seres humanos e animais. Precisamos extrair e separá-las da fonte para serem transformadas em produtos diversos.
Existem diversos métodos de separação de substâncias. A escolha do método mais adequado depende do tipo de mistura.
Métodos de separação de misturas utilizados em aulas de ciências com experimento realizado e pesquisado por alunos de 8ª série do ano de 2011.
: Consiste em separar substâncias sólidas de substâncias líquidas.
A filtração é um dos métodos mais comuns em nosso cotidiano. Faz passar a mistura por uma superfície porosa ou reticulada. Nesse processo, a parte sólida fica retida na superfície porosa ou reticulada, e a outra parte a atravessa.
Exemplos: Filtros de água doméstico.(A parte líquida da mistura atravessa o elemento filtrante e a parte sólida fica retida nesse elemento filtrante).
Decantação: Consiste em deixar a mistura em repouso por certo tempo, até que as partículas sólidas se depositem no fundo do recipiente. Após algum tempo, o líquido é transferido para outro recipiente.
Levigação: é um processo utilizado para separar substâncias sólidas em uma mistura heterogênea. Consiste em lavar a mistura. A corrente de água arrasta a substância menos densa; e a substância mais densa permanece no recipiente.
Separação de misturas homogêneas
As misturas homogêneas apresentam apenas uma fase, pois possuem a mesma composição e propriedades. A separação dessas misturas são processos mais complexos do que as misturas heterogêneas.
Evaporação:Esse processo é bastante utilizado para separar partículas sólidas dissolvidas em um meio líquido. Nesse processo, a parte líquida que compõe a mistura evapora, restando apenas as substâncias sólidas dissolvidas nela.
Exemplo: Extração do sal de cozinha - na produção de sal, a primeira etapa consiste na captação da água do mar que é encaminhada para os evaporadores.
Destilação:Esse processo consiste em aquecer uma mistura até que uma das substâncias que a compõe entre em ebulição.
Destilação Fracionada: Por vários componentes do petróleo bruto terem tamanho , peso e temperaturas de ebulição diferentes , o primeiro passo é separar esses componentes É devido as diferenças de suas temperaturas de ebulição, ele s podem ser facilmente separados po rum processo da destilação fracionada.
1º Aquecer a mistura de duas ou mais substâncias (líquidos) de diferentes pontos de ebulição a alta temperatura.O aquecimento costuma a ser feito com vapor de alta pressão para temperaturas de cerca de 600 C.
2º A mistura entra em ebulição formando vapor (gases). A maior parte das substâncias passam para a fase de vapor.
3º O vapor entra no fundo de uma coluna longa cheia de bandejas ou placas.
4º O vapor sobe pela coluna e conforme o vapor sobe pelas placas da coluna, ele esfria.
5º Quando uma substância na forma de vapor atinge uma altura em que a temperatura da coluna é igual ao ponto de ebulição de substância, ela condensa e forma um líquido.A substância com menor ponto de ebulição irá se condensar no ponto mais alto da coluna.Já a substância com ponto de ebulição maior condensarão em partes inferiores da coluna.
6º As placas recolhem as diferentes frações líquidas.
7º As frações líquidas recolhidas podem:
- passar por condensadores; onde serão resfriadas ainda mais, e depois ir para tanques de armazenamentos;
- ir para outras áreas para passar por outros processos químicos, térmicos ou catalíticos.
O pavio de uma vela tem varias funções. Ele possui fios de algodão enrolados em uma cera, é aceso quando entra em contato com o fogo. A energia absorvida pela cera provoca o seu derretimento deixando que o líquido suba pelo tubo do pavio. Conforme a chama vai se aproximando, a temperatura começa a se elevar mais e ocorre a vaporização, formando o vapor/gás, que é o combustível para a chama. A luz só acontece porque, no vapor tem partículas de carbono, que quando alcança uma alta temperatura, que vai de 1000 e 1400C, forma a luz. O pavio serve de tubo por onde a cera derretida escoa até a zona de combustão. Conforme a vela é consumida, ela diminui de tamanho.
Um experimento feito por Marcos Vinícius foi interessante. Ele usou dois barbantes de mesmo tamanho, porém, um deles preso em uma parafina (com forma parecida de uma vela). Ele colocou fogo nos dois pedaços de barbante e percebeu que o barbante preso na parafina teve uma chama maior que o solto, como também, observou que a chama do barbante preso se manteve ligado por mais tempo. Concluiu então que o barbante preso precisava de combustível para se manter aceso. Essa fonte era a cera. A colocação de um pavio bem comprido colocado no meio da vela, faz com que ele pegue fogo mais rápido chegando a uma altura onde a cera derretida alcança a chama. O pavio não queima de uma vez só dentro da vela. Isso não acontece por que, como o pavio necessita de combustão e esse combustível com comburente só se encontra na parte externa da cera da vela, que é o oxigênio, a chama vai queimando na parte de cima, no pavio, até alcançar a parte da cera com a fonte de combustível.
Já que a vela tem mais combustível, consegue-se queimá-la por mais tempo e sua chama tem mais luminosidade. Se o pavio for muito grosso, a cera não subiria tanto, não teria uma luminosidade tão boa e dificultaria o derretimento dela. O fenômeno de combustível seria interrompido e a vela se apagaria
A melhor ferramenta para iluminação é o lampião, pois o combustível já está na fase líquida facilitando o uso de um pavio mais grosso. A cera mantém o pavio em pé dando formato de vela.
Esta página está sendo construída de acordo com as aulas ministradas.
Peço paciência aos leitores, e aguardem. em alguns dias estaremos postando o material.
Exemplo: Estação de tratamento de água - a água que vem de rios ou lagos para a estação, passa por tanques, onde a água fica por um determinado tempo para que as impurezas mais pesadas se depositem no fundo do tanque, passando a água para a continuidade do tratamento.